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Lula é o enredo da Acadêmicos de Niterói para o Carnaval 2026

A história de luta do primeiro operário a virar presidente da República do Brasil será contada pela Escola de Samba Acadêmicos de Niterói no Carnaval 2026.

Com o título “Do alto do mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil”, a agremiação campeã da Série Ouro, vai levar momentos marcantes da vida de Luiz Inácio Lula da Silva para a Marquês de Sapucaí. O tema será desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins e o enredista Igor Ricardo.

Lula em foto no dia de Nossa Senhora.

“O título do nosso enredo traz a referência de uma árvore do agreste pernambucano, que era o ‘brinquedo’ predileto do nosso personagem na infância. A partir disso, vamos contar a história de vida de um garoto que sai do Nordeste, chega na grande metrópole, São Paulo, ganha consciência política, lidera diversas greves e se torna o primeiro presidente da República sem diploma do Brasil. É uma história de vida de um homem vencedor que levaremos para a Avenida”, defende Tiago Martins.

A sinopse e a logo do enredo serão divulgadas no início de agosto. A azul e branca de Niterói estreará no Grupo Especial e abrirá os desfiles do domingo de carnaval, na Marques de Sapucaí, no dia 15 de fevereiro de 2026.

Lula é o enredo da Acadêmicos de Niterói para o carnaval de 2026.

LULA , O FILHO DO BRASIL

Esta não é a primeira vez que o presidente Luiz Inácio da Silva recebe homenagem do universo da diversão e das artes.

Em 2009 o cineasta Fabio Barreto, que havia concorrido ao Oscar com o filme “O Quatrilho”, realizou “Lula: O Filho do Brasil”.

Baseado na juventude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o longa metragem foi lançado em 1º de janeiro de 2010 e criou a maior polêmica.

Lula em visita a França com o presidente Emmanuel Macon.

Acusado de propaganda eleitoral, fomentando um culto a personalidade, o filme foi considerado um fracasso comercial (mesmo tendo sido assistido por mais de 800 mil pessoas) e de crítica.

Ainda assim “Lula: O Filho do Brasil” foi escolhido por unanimidade por uma comissão do Ministério da Cultura como o ‘representante’ do Brasil na 83ª festa do Oscar, numa tentativa de concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A obra não foi escolhida pela comissão americana do Oscar para competir.  

Na ocasião, o diretor Daniel Filho , cujo filme “Chico Xavier” também estava na competição para ‘representar’ o Brasil no Oscar, criticou a escolha do Ministério rotulando-a como política e dizendo que o título do filme deveria ter sido “Lula, o Dono do Brasil”.

Cartaz do filme “Lula, o Filho do Brasil”, de Fábio Barreto.

Fotos/Crédito:  Ricardo Stuckert