A sétima edição do Aberto do Campo Olímpico 2025 de by IFS, realizado no final de semana no Campo Olímpico de Golfe da Barra da Tijuca, reuniu, aproximadamente, 100 jogadores amadores de elite, reafirmando a vocação da cidade do Rio de Janeiro como um centro de grandes eventos esportivos, que harmonizam esporte de alto nível com experiências gastronômicas singulares.

Tradicional entre os golfistas, o torneio integra o calendário oficial dos rankings estadual, nacional e mundial, consolidando-se como o principal evento amador da modalidade no Rio de Janeiro, oferecendo pontos valiosos para os atletas que buscam progredir em suas carreiras.

ESPORTE E GASTRONOMIA
Representando diversas regiões do Brasil e competindo em modalidades como stroke play e match play em suas respectivas categorias de handicap, a sétima edição do evento transcendeu a competição, incorporando um Festival de Churrasco.
Com texturas e sabores inigualáveis, o Festival de Churrasco foi comandado pelo chef catarinense Dom Piero, uma referência nacional que, com sua criatividade, redefiniu o churrasco a um patamar de alta gastronomia de arte culinária.
No domingo, 25, o terceiro dia de evento, o show de Evandro Mesquita & The Fabulous Tab botou todo mundo pra dançar.

CAMPO OLÍMPICO
A estrutura do campo é motivo de elogios entre os participantes das competições, tanto amadores quanto profissionais, que são realizadas por lá.
“O trabalho de manutenção é constante e meticuloso. É um processo complexo que envolve equipes especializadas em greenskeeping, sistemas de irrigação de alta tecnologia e manejo ambiental, garantindo que cada fairway, green e bunker esteja em condições de campeonato. Recentemente, sediamos um dos maiores torneios profissionais da América, o PGA Tour Américas, que é o terceiro maior circuito profissional do mundo”, afirma Favoreto.

LEGADO
Durante o evento, o presidente do Campo Olímpico, Carlos Favoreto, enfatizou o papel fundamental da estrutura olímpica do Campo de Golfe da Barra.
“Este torneio traduz o legado dos Jogos Olímpicos de 2016, transformando a infraestrutura de ponta em um polo de desenvolvimento contínuo para o golfe, hoje, uma referência inquestionável no país”
Segundo Favoretto, o Campo Olímpico de Golfe da Barra está pronta para receber grandes disputas nacionais e internacionais. Entre elas o prestigiado torneio sênior pan-americano, que atrairá atletas experientes de todo o continente.

ESPORTE E COMUNIDADE
O presidente lembra ainda o desafio de transformar o campo em uma referência no pós-Olimpíada, e de manter viva a chama do legado olímpico, que vai além das competições, promovendo a inclusão e o desenvolvimento do golfe no Brasil
“Assumimos a concessão em 2017, logo após um período de quase abandono, onde a falta de manutenção e investimentos ameaçava a própria existência do legado. Enfrentamos desafios significativos para revitalizar a infraestrutura e a operação. Hoje, podemos dizer, sem falsa modéstia, que este é um dos poucos, senão o único legado esportivo de 2016 plenamente ativo e vibrante, servindo à comunidade e ao esporte de forma contínua”.

A EVOLUÇÃO DA HISTÓRIA
Em novembro de 2015, o então ministro do Esporte, George Hilton, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, participaram da inauguração do Campo Olímpico de Golfe da Barra da Tijuca.
Com 970 mil metros quadrados, 18 buracos, dois lagos artificiais e capacidade para 15 mil espectadores, o campo foi erguido em uma área de Preservação Ambiental (APA), na Barra da Tijuca, sob protestos de ambientalistas.
Na ocasião, há quase 10 anos, o prefeito Eduardo Paes, reconheceu que o golfe não era um esporte popular no Brasil.
Paes disse ainda que a construção de um campo para as competições olímpicas desta modalidade atendia apenas a uma obrigação com as Olimpíadas na cidade em 2016.
Hoje, provavelmente, teria uma opinião mais amena.

O MELHOR DO BRASIL
A edição 2020 do World Golf Awards, premiação anual mais prestigiada da indústria do turismo de golfe, anunciou o Campo de Golfe da Barra da Tijuca como o melhor do Brasil.
O vencedor da categoria foi construído entre outubro de 2013 e janeiro de 2016, por meio de um investimento total de R$ 60 milhões, para sediar o retorno da modalidade aos Jogos Olímpicos, em agosto 2016, após 112 anos de ausência.
Desde então, o Rio de Janeiro tem o melhor campo de golfe do Brasil.




(*) Com o Jornal Ultima Hora