O celebrado grupo francês Nouvelle Vague, que comemora duas décadas com o lançamento do álbum “Should I Stay Or Should I Go?“e uma turnê mundial, está de volta ao Brasil para três apresentações: em São Paulo e Porto Alegre, onde fizeram show memoráveis, e, no sábado, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, onde encerram sua turnê pelo país tropical, com apresentações promovidas pelo Queremos!
Fundado em 2003 pelos multi-instrumentistas e produtores franceses Marc Collin e Olivier Libaux, o grupo alcançou um imenso sucesso fazendo releituras dos clássicos do pós-punk com ares de melancolia e bossa nova, além de revelar cantoras que se tornaram ícones, como Camille e Phoebe Killdeer. Para Collin, este é o segredo da banda:
“Acho que ser francês representa 50% do sucesso do projeto. Primeiro porque é preciso ousar, fazer o que fizemos com a bossa nova e muita gente me diz que só os franceses fariam isso. E, claro, francesas cantando com sotaque, as pessoas adoram em qualquer lugar do mundo”.
DEZ ANOS LONGE DO BRASIL
Depois de oito anos fora de cena – e mais de dez desde o último show no Brasil – o grupo está de volta com o seu sétimo álbum. “Should I Stay or Should I Go?” passeia em meio a canções de grupos icônicos como “The Smiths” (“This Charming Man”), “Blondie” (“Rapture”), “The Specials” (“What I Like Most About You Is Your Girlfriend”) e “Depeche Mode (“People Are People”), além dos ingleses do The Clash, representados na faixa-título do disco.
O álbum anterior da banda, “I Could Be Happy”, lançado em 2016, foi seguido pela morte de Olivier Libaux, o que paralisou os trabalhos até 2023.
BOSSA NOVA
Completar duas décadas com um disco novo e uma turnê mundo afora é motivo de surpresa e comemorações para o Nouvelle Vague. “Tudo começou como apenas uma idéia: deveríamos fazer uma homenagem às composições da era pós-punk, e seria muito legal fazer isso com bossa nova. Era apenas um álbum. Não pensei que ocuparia um espaço tão importante na minha vida. Eu não pensei que estaria falando sobre isso 20 anos depois”, diz Collin.
No Circo Voador, o show de abertura é da multiartista Silvia Machete, em noite que tem ainda a festa Manie Dansante, com os DJs Tesfon e Yuri Yurievitch.
SILVIA MACHETE FAZ O SHOW DE ABERTURA
No palco da lona da Lapa, a cantora, compositora e multiartista Silvia Machete vai apresentar o novo espetáculo “Invisible Woman”, dirigido pela atriz e roteirista Alessandra Colasanti. O show leva o nome da música que batiza seu mais recente álbum, com canções escritas em inglês, fruto da parceria de Machete e Alberto Continentino.
“Room Service”, “Bad Connection”, “Sentimental Thief”, “What’s Your Name?” e “Two Kites”, de Tom Jobim, gravada com a participação de Maria Luiza Jobim, são alguns destaques do repertório.
A Banda The Moletons, que acompanha a artista em cena, é formada por Dudinha Lima (direção musical / baixo), João Oliveira (guitarra), Tiago Costa (teclados) e Vitor Cabral (bateria).
“É uma alegria voltar a esse templo da música carioca que é o Circo Voador, lugar mágico tanto para o público quanto para quem está no palco. Com muito prazer abriremos para a banda Nouvelle Vague, de quem sou fã há anos. A noite será maravilhosa!”, celebra Silvia.
FOTO CAPA/CRÉDITO: LINDA BUJOLI
FOTO DE SILVIA MACHETE/CRÉDITO: GABRIELA SCHMDT
SERVIÇO:
NOUVELLE VAGUE
Local: Circo Voador
Data: Sábado, 2 de Novembro
Endereço: Rua dos Arcos s/nº – Lapa, Rio de Janeiro
Show de Abertura: Silvia Machete
Mais: Manie Dansante com os DJs Tesfon e Yuri Yurievitch
Abertura da casa: 20h
Classificação etária: 18 anos
Valores dos ingressos: a partir de R$ 190
Os ingressos estão à venda pela Online pela Eventim.