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Um sonho que une o Brasil e a China

Surgido a partir de uma residência inédita de dança, realizada desde 2023 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que uniu a cultura brasileira e a chinesa, o espetáculo “Sonhos conectados: uma dança entre Brasil e China” estreou nesta sexta-feira, 12 de julho, no Teatro Raul Cortez, em Duque de Caxias.

“Sonhos conectados” nasceu de um intercâmbio cultural inédito entre as duas nações e é fruto do trabalho de pesquisa e criação que uniu esses dois universos, com o objetivo de celebrar a diversidade cultural, mostrando que a dança e a cultura têm a capacidade de unir propósitos, países e corações.

Com direção geral de Márcia Melchior, as coreografias são compostas como um verdadeiro mix de culturas, com elementos brasileiros como o samba e a gafieira, e chineses como a dança tradicional do país asiático, além de dança clássica e dança contemporânea, conduzido pelos coreógrafos Márcia Delgado e Anderson Dionísio, que também são os responsáveis pela criação do espetáculo.

Um sonho entre bailarinas em dois mundos

Em “Sonhos conectados: uma dança entre Brasil e China”, duas jovens e talentosas bailarinas, separadas pela vastidão do oceano, compartilham um sonho: a dança e o movimento como forma de expressão e união.

No Brasil, uma delas se entrega ao ritmo contagiante do samba e da gafieira, enquanto na China, sua contraparte se deixa levar pela graça da dança tradicional chinesa.

Apesar da distância física, seus desejos convergem em um passeio onírico, em que a imaginação transcende fronteiras e torna possível o encontro harmonioso entre as nações. A cada movimento, os corpos dos bailarinos revelam a beleza e a surpresa que essa mistura de culturas pode proporcionar.

Bailarinas do espetáculo que une o Brasil e a China através da dança. Foto: Divulgação

Os coreógrafos

Márcia Delgado é professora brasileira certificada em dança clássica e folclórica chinesa, e bailarina com ampla trajetória e vasta experiência na cultura chinesa conquistada ao longo de seus 12 anos de residência na China.

Anderson Dionísio é bailarino do Theatro Municipal com mais de 30 anos de carreira e realiza uma vasta e profunda pesquisa sobre danças brasileiras e seus cruzamentos com as danças clássicas e contemporâneas. O bailarino e pesquisador já trabalhou com grandes nomes da dança e ministrou aulas na França, Alemanha, Polônia, Áustria e Inglaterra.

A elaboração do roteiro contou com a supervisão da renomada roteirista Sylvia Palma.

Cooperação inédita entre Brasil e China

A residência é uma cooperação entre a Associação de Arte e Cultura RioMont e a Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Teve início em novembro de 2023 com encontros realizados na Sala Alberto Romeiro, unindo 15 bailarinos dos dois países.

Este ano, se comemora os 50 anos de amizade entre China e Brasil.

“A proposta do projeto é que possamos realizar a inclusão social por meio da dança. Com a cooperação entre a RioMont e o Theatro Municipal, objetivamos abrir espaço e promover oportunidades para jovens talentos da dança, com o foco na pesquisa e desenvolvimento da linguagem, promovendo o intercâmbio das culturas chinesa e brasileira, principalmente este ano, em que comemoramos os 50 anos de amizade entre China e Brasil”, afirma Márcia Melchior, a presidente da RioMont.

O projeto “Companhia RioMont de dança tradicional chinesa” conta com o patrocínio da CNPC Brasil por meio da Lei Rouanet.


Mais informações: www.riomont.com.br e instagram.com/riomont.cultura/

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