Uma cidade em dois lugares

Para celebrar o aniversário de 192 anos de Nova Iguaçu, o arquiteto Vicente Loureiro, ex-presidente da Arcádia Iguaçuana dos Amigos das Artes e da Cultura, realiza amanhã, na Casa de Cultura Ney Alberto, que faz parte do Complexo Cultura Mário Marques, o lançamento do documentário “Uma Cidade em Dois Lugares – Arquitetura e Identidade”, que leva a sua assinatura.

O filme, um documentário de longa-metragem, conduz a uma viagem por diferentes caminhos percorridos no processo de construção, emancipação e desenvolvimento da cidade de Nova Iguaçu, cidade com quase 800 mil habitantes, e considerada a Capital da Baixada Fluminense.

UM BREVE OLHAR SOBRE OS POVOS ORIGINÁRIOS

“Uma Cidade em Dois Lugares” faz uma leitura do processo de ocupação territorial da cidade com um breve olhar sobre os povos originários e identifica dois ícones edificados: a “Torre Sineira”, erguida em 1875, no século XVIII, situada em “Iguaçu Velho”, em Vila de Cava, que tem aproximadamente 15 metros de altura, e a “Torre Lumina”, edifício considerado o ponto mais alto da cidade de Nova Iguaçu, erguido no século XXI, com, aproximadamente, 75 metros de altura.

O documentário traz à cena diálogos dos arquitetos Vicente Loureiro, Andre Zicht, Flávio Araújo e Rogério Ferola para dar vida às transformações, remontar vestígios territoriais e identificar diferentes aspectos presentes em edificações que revelam valores estéticos, artísticos, documental e sociológicos que compõem a diversa história de uma cidade que tem nome de rio.

MÃE E CAPITAL DA BAIXADA

“Uma Cidade em Dois Lugares” traz também à cena narrativas e depoimentos de personalidades que detêm conhecimento da memória histórica e contemporânea da cidade e da região da Baixada Fluminense.

Ao aliar entretenimento à produção de conhecimento, o filme reconhece e valoriza a relevante e singular trajetória de vida de uma cidade que ostenta o posto de mãe e referência de desenvolvimento da região da Baixada Fluminense.